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hayley, a maioral

  • Foto do escritor: melody erlea
    melody erlea
  • 7 de set. de 2017
  • 2 min de leitura



desde que vi pela primeira vez o clipe de misery business (que saiu 10 anos atrás) eu sou meio obcecada pela hayley williams. depois do disco novo e da música (e do clipe) hard times, essa obsessão talvez tenha aumentado um pouco.


gosto da hayley, e de muitas das músicas do paramore, porque ela é tão boa em transformar tristeza, bad vibes e momentos ruins em arte, em música, em coisas que a gente aprecia e se identifica. gosto de como ela consegue falar de tempos difíceis, de querer morrer, de não conseguir lidar com a vida, mas sempre com uma pegada estética e musical tão envolvente, tão upbeat, tão colorida e que traz tanto conforto.


gosto dela, especialmente, por causa desse quote aí em cima. ela é tão clara no fato de que toda sua auto-expressão é isso: saudável. é saudável pintar o cabelo de cores esdrúxulas, é saudável usar roupas que te fazem parecer saída de uma cena do filme fantasia depois que o mickey tomou um ácido, é saudável usar maquiagem doida e chamativa, é saudável fazer tatuagem, é saudável usar seu corpo como expressão de quem você é.


assim como é saudável usar nossa tristeza, nosso desgosto, nosso cansaço, como fonte e tema pra nossa arte e nosso trabalho artístico. o que não é saudável é se deixar afogar na tristeza, se deixar levar pela apatia e permitir que sentimentos ruins afetem todas as áreas da nossa vida, né? outra coisa que a hayley diz é que é importante procurar ajuda e apoio nas pessoas que nos amam e lembrar que nós somos lindas independentemente de tamanho ou cor de cabelo.


às vezes tudo que a gente precisa é ler uma mensagem dessa dita por alguém que admiramos. então eu compartilho, hoje, com vocês, o que a hayley me mostra tanto: tá triste? tá naquele dia em que parecia melhor pra todo mundo se você desaparecesse da terra? usa isso. corta uma franja muito doida, pinta as pontas do cabelo, exerça sua auto-expressão de maneira saudável, e canalize tudo isso que você tá sentindo pra transformar em algo que você possa dividir: seja um desenho, um poema, uma escultura feita de resto de cera da vela que você acendeu ontem quando acabou a luz no meio de um trabalho que você tinha que terminar urgentemente.




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