frusciante is back

foi muito difícil mesmo conseguir pensar em algo que estivesse no nível da banana de 120 mil dólares pra postar, me deu um leve bloqueio criativo, aliado a uma gripe que até agora não passou completamente. pra ajudar mais ainda meu celular morreu, tô com um provisório que minha hermana me emprestou. ou seja, não tá fácil.

uns dias atrás morreu anna karina, atriz da nouvelle vague musa de godard e, acreditem ou não, a primeira influencer da minha vida. anna karina foi a primeira mulher que eu quis ser igual; cortei meu cabelo igual, passei a usar delineador igual (o olho gatinho que uso até hoje), até tentava me vestir meio igual, mas não dá pra manter aquela elegância francesa dos anos 60 em pleno brasil tropical nos anos 2000, então aceitei meu destino descabelado e calorento. pensei em postar sobre anna karina, mas não achei os tempos adequados pra elegia à atriz de filme francês esquisito, não tô afim de pensar em morte nem relembrar tempos áureos do cinema que eu nunca vivi.

aí o @flea333 lançou a notícia do ano em plenos 45 do segundo tempo (ó eu fazendo analogia de futebol sem nem saber): frusciante está de volta ao red hot chili peppers após 10 anos e isso só pode significar que 2020 vai ser um puta dum ano lindo.

eu lembro até hoje quando me mandaram ouvir as coisas solo do frusciante e eu quase derreti dentro do meu próprio cérebro. eu lembro até hoje quando escutei não a guitarra mas os backing vocals dele nas músicas do chili peppers e arrepiei até o espírito dos meus antepassados. pohan eu lembro dos altos e baixos dele como se eu nem tivesse sido apenas uma criança durante a maior parte de sua história, e é ele quem me fez decidir dar uma balançada no meu feed novamente.

então, pra celebrar o fim do ano (que plmdds, deu o que tinha que dar) e a volta de frusciante, duas das primeira músicas que ele gravou com os mininu-pimenta, me fazendo desejar, de verdade, que a gente pudesse ser jovem e punk pra sempre.